As 69 universidades federais e as 41 instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica do território nacional contam com prazo até o último dia do ano para passar a adotar o modelo de diploma digital.
De acordo com informações da Agencia Brasil, esse espaço de tempo está previsto na Portaria n° 117/2021 do Ministério da Educação (MEC), já publicada no Diário Oficial da União. O formato digital do diploma universitário foi divulgado ainda em 2019 e permitido no final do ano passado.
BenefÃcios do diploma digital
Segundo o Ministério da Educação é que o documento digital ajude a diminuir a burocracia no processo para geração e emissão de diplomas, a fim de evitar qualquer aplicação de golpes, fraudes e falsificações.
Desta maneira, o tempo necessário para a emissão deste tipo de documento também tende a cair no Brasil, passando de três meses para apenas 15 dias. O documento digital pode beneficiar aproximadamente oito milhões de estudantes de ensino superior em todo o paÃs.
No Brasil, as primeiras universidades a apoiar esse diploma foram a Universidade Federal da ParaÃba e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Crescimento do ensino a distância no Brasil
Vale salientar que a digitalização das formas de educação também passa pelo aumento da busca pelo ensino a distância (EaD), algo que explodiu no paÃs desde o primeiro semestre de 2020 em função do agravamento da pandemia de novo coronavÃrus.
Isso porque muitos cursos presenciais necessitaram se adaptar para uma estrutura online, milhares de alunos preferiram adotar uma forma de aprendizado remota em um momento com medidas de distanciamento social.
Todavia, essa adesão ao sistema a distância já estava ocorrendo em todo o Brasil antes mesmo da pandemia. De 2009 a 2019, a quantidade de novos alunos em cursos superiores à distância cresceu 4,7 vezes – pulando de aproximadamente de 330 mil estudantes para mais de 1 milhão e meio.
Ou seja, um crescimento de 378,9%. Os dados são do Censo de Educação Superior, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais AnÃsio Teixeira (Inep) em outubro de 2020.