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Plano de diminuição de salários preserva milhões de vagas durante pandemia do coronavírus

O projeto federal de diminuição temporária da remuneração salarial e da suspensão de contrato no decorrer da pandemia do coronavírus auxiliou na manutenção de 7.206.915 de postos de trabalhos no Brasil, de acordo com Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. As informações foram publicadas pela Agencia Brasil nesta terça-feira, 12.

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Conforme a pasta, a quantia a ser repassada pela União para complementar a renda dos trabalhadores passa dos 12 bilhões de reais. E segundo o Ministério da Economia, 570 mil empresas já solicitaram o ingresso na iniciativa. Sendo que a maioria desses empreendimentos é considerada de pequeno porte.

Conforme os dados na plataforma do órgão governamental, 52% dos acertos (3.757.862) tem a ver com funcionários de micro e pequenas empresas, que lucram até 4,8 milhões de reais anualmente. Enquanto as companhias de médio e grande porte equivalem a 44% de acordos já fechados (3.143.775). Mas, vale salientar que 4% dessas tratativas (305.278) contemplam tanto empregados domésticos quanto trabalhadores intermitentes.

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pandemia do coronavírus
Foto: Marcello Casal / Agencia Brasil

Portanto, as iniciativas de suspensão da relação contratual respondem a 54,9% do total, chegando a 3.956.915 vagas. Já a negociação para diminuição do expediente de trabalho, 17% dos casos, define o corte de metade da remuneração visando o repasse dos outros 50% pelo seguro-desemprego. Enquanto 13,4% dessa ações foram finalizadas com a queda de um quarto do salário com um complemento via seguro-desempenho.

É importante frisar que 12,2% dos acordos oficializam a diminuição de 70% da remuneração com pagamento dos outros 70% também pelo seguro-desemprego. Já a situação dos brasileiros que atuam em vagas intermitentes, que tem direito aos 600 reais no decorrer de um trimestre quando o contrato for considerado inativo, representam 2,3% ou 167 mil funcionários.

Dados dos estados brasileiros

De acordo com os dados anunciados pelo Ministério da Economia, os estados brasileiros que possuem a maior quantidade de pessoas envolvidas nos auxílios formulados para diminuir os efeitos da pandemia do coronavírus são:

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  • São Paulo com 33,3%;
  • Rio de Janeiro com 10,1%;
  • Minas Gerais com 9,5%;
  • Rio Grande do Sul;
  • Paraná com 5,4%.

O Ministério estima que a iniciativa vai garantir a manutenção de 8,5 milhões de vagas de trabalho no território nacional. Em contrapartida, a pasta projeta que as despesas devem girar em torno de 51 bilhões de reais nos próximos 90 dias.

Correspondente a uma parcela do seguro-desemprego a que o funcionário poderia solicitar em caso de demissão sem uma justa causa, o benefício emergencial (Bem) é entregue a brasileiros que estão com a jornada laboral ou o contrato de trabalho suspenso, seguindo as diretrizes estabelecidas na Medida Provisória 936.

Ainda segundo a Agencia Brasil, a parte do seguro equipara a diminuição do salário definida pelo empregador em acordos individuais. Em todo caso, as pessoas com vagas intermitentes ainda podem requerer o auxílio no valor de 600 reais.

Pandemia de coronavírus no Brasil

Até essa terça-feira, o Brasil contabiliza 178 mil casos confirmados, 72 mil pacientes recuperados e mais de 12 mil mortes. No mundo inteiro, o vírus já afetou 4,2 milhões e causou cerca de 290 mil falecimentos. E, mais 1,5 milhão de pessoas já se recuperaram.

Cristina Possamai
Cristina Possamai
Formada em jornalismo, com uma década de experiência em veículos de comunicação impresso, rádio, TV e com criação de conteúdo para internet sobre empreendedorismo e negócios.
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