Com a intenção de combater a disseminação de notícias falsas, o TikTok pretende informar os seus usuários sobre os vídeos pode contar com dados errados. A plataforma comunicou nesta quarta-feira, 3, que começará a colocar alertas em filmes que possuem informações tendenciosas ou que não foram totalmente checadas.
Vale salientar que a rede social também vai notificar os seus usuários se retornarem a publicar esse conteúdo com informação que não foi comprovada. De acordo com informações do The Verge, o aplicativo vai classificar essas produções com a seguinte mensagem: “Caution: Video flagged for unverified content” (“Cuidado: Vídeo sinalizado por conteúdo não verificado”).
Sendo assim, as produções com selo são submetidas a um verificador de fatos, que avaliam o material, só que não foram capazes de conferir se os dados do vídeo estavam corretas ou não. Lembrando que o TikTok já reduziu a publicidade de alguns vídeos não verificados. Todavia, eles não sofreram nenhum tipo de publicação pública como “fake news“.
A partir desta data, os produtores de conteúdo receberão um comunicado quando uma notificação de alerta for inserida no vídeo, e todos esses vídeos terão a sua distribuição diminuída.
TiKTok alterou normas para proteger adolescentes
Neste começo do ano, o TikTok também optou por alterou as normas de confidencialidade de seus usuários entre os 13 e 15 anos, pouco tempo depois de um grupo de observadores apontar o sistema da plataforma de favorecer o acesso a conteúdo inadequado para menores.
“A partir de hoje, as configurações de confidencialidade padrão para todos os usuários do TikTok com idades entre 13 e 15 anos entrarão automaticamente no modo ‘Privado’. Especificamente, isso significa que apenas os seguidores aceitos por esses usuários poderão ver seus vídeos” na rede social, de propriedade da empresa chinesa ByteDance, disse em um comunicado.
A mídia social retirou os mecanismos de encaminhamento de mensagens para adolescentes e a chance de transmissão ao vivo, fornecendo outras, como procedimento de controle familiar.
“Esses novos parâmetros de confidencialidade são ferramentas essenciais não só para aumentar a conscientização sobre as boas práticas no setor digital, especialmente no campo da proteção da privacidade, mas também para responsabilizar o uso da internet”, comentou Justine Atlan, diretora-geral da associação e-enfance, citada no comunicado.
