Roku enviou um e-mail aos clientes informando-os de que o Google permitiu que seu contrato de distribuição expirasse para o YouTube TV. A decisão significa que o YouTube TV foi removido da loja do canal de Roku e novos assinantes não terão acesso a ele. No entanto, Roku deu um “passo extra” para permitir que os assinantes existentes mantivessem o acesso.
Um porta-voz da Roku disse: “Estamos desapontados com o fato de o Google ter permitido que nosso acordo para a distribuição do YouTube TV expirasse. Roku não pediu um dólar de consideração financeira adicional do Google para renovar o YouTube TV”.
E acrescentou: “Pedimos ao Google apenas quatro compromissos simples. Primeiro, não manipular os resultados de pesquisa do consumidor. Segundo, não exigir acesso a dados não disponíveis para ninguém. Terceiro, não aproveitar o monopólio do YouTube para forçar Roku a aceitar requisitos de hardware que aumentaria os custos do consumidor. Quarto, não agir de maneira discriminatória e anticompetitiva contra Roku”.
História Original 26/4 da Roku vs Google
A plataforma de streaming do Roku pode estar prestes a perder um canal importante e, de acordo com a empresa, isso se deve às demandas anticompetitivas do Google. Como relata Axios, um acordo entre Roku e Google expira em breve, o que significa que negociações estão em andamento para assinar um novo.
No entanto, a Roku enviou e-mails aos clientes informando-os de que o canal de TV do YouTube pode desaparecer de sua plataforma e dispositivos de streaming. Como o e-mail explica, “As negociações recentes com o Google para oferecer o YouTube TV foram interrompidas porque Roku não pode aceitar os termos injustos do Google, pois acreditamos que eles poderiam prejudicar nossos usuários.”
Quais são os termos injustos? O e-mail faz referência a “requisitos anticompetitivos para manipular seus resultados de pesquisa, afetar o uso de seus dados e, em última análise, custar mais a você”.
Aparentemente, o Google está pedindo ao Roku para criar uma linha de resultados de pesquisa dedicada para o YouTube em sua interface, para bloquear os resultados de pesquisa de provedores de conteúdo concorrentes, para favorecer os resultados de música do YouTube quando um usuário emite comandos de voz pelo controle remoto e para usar chips e cartões de memória específicos.
E deixa claro que a empresa não pediu mais dinheiro ao Google como parte de um novo acordo, mas que não pode concordar com essas demandas. E embora os resultados da pesquisa dedicada, o bloqueio da pesquisa do concorrente e os resultados preferenciais certamente sugiram um comportamento anticompetitivo, a demanda por chips e cartões de memória específicos aumentaria os preços do hardware, de acordo com a empresa, o que significa que seu hardware também seria menos competitivo no ponto de venda.
