A Senior Sistemas, provedora de softwares de gestão para empresas de todo o território nacional, registrou um crescimento de 18,1% nas vendas de e-commerce dos seus principais clientes varejistas. Isso quando comparado ao mês anterior.
As informações foram avaliadas a partir de soluções que suportam e otimizam a operação logística nos centros de distribuição. Em março, a instituição já tinha anunciado uma elevação de 14% em comparação com fevereiro deste ano. Em um comparativo entre abril deste ano e do ano passado, essa alta é ainda mais expressiva ao bater 110%.
Vale salientar que a provedora de programas de gestão conta com uma lista de importantes empresas como clientes. Tais como: Magazine Luiza, Centauro, Vivara, Carrefour, Privalia, Fast Shop, C&A, Arezzo, Luft Logistics e Tegma.
O head de produto de logística da Senior, Anderson Benetti, explicou que é natural que as companhias que já tinham canais de vendas digitais, com um sistema de logística bem planejada, tenham a capacidade de dar conta de suprir esse aumento da demanda com uma certa agilidade. E, de modo mais assertivo, rápido e oferecendo ao consumidor a cliente a melhor experiência no seu e-commerce.
Nesta etapa, Benneti pontua que consolidar os meios de venda online já é uma necessidade para muitos empreendimentos e aquelas que ainda não se ajustaram, estão nesse processo de adequação ao novo padrão operacional.
“Cada vez mais as pessoas irão optar pela compra online pela facilidade. E quanto mais assertiva a empresa for na hora de vender e entregar, mais vai conquistar o cliente e na Senior atuamos com ferramentas para garantir margem zero para erros e alta produtividade nos processos de gestão dos fretes, armazenagem de produtos, separação de itens de forma automática e controle da distribuição com acompanhamento em tempo real”, finalizou.
Preferência por e-commerce explode no Brasil
De acordo com um levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, 60% dos mil participantes da pesquisa elevaram o número de aquisições realizadas em lojas online. Tudo em decorrência da necessidade de passar mais tempo em casa por causa do novo coronavírus.
No entanto, a tendência apontada pelo estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo é que esse costume deve se manter após a normalização das atividades em todo o Brasil. Isso quer dizer que aproximadamente 70% dos entrevistas tem o interesse em continuar fazendo as suas compras por e-commerce quando cessar a quarentena.
Além disso, o Brasil é um dos países com maior aumento de receita em e-commerce nessa fase de distanciamento social. Antes da pandemia, a porcentagem de receita desta modalidade nas empresas era de 42% e, com a mudança, tornou-se 62%.
