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70% dos brasileiros tem intenção de seguir comprando online após a covid-19

Com a quarentena acontecendo em todo o território nacional em função da covid-19, as compras em plataformas online viraram um costume entre o público brasileiro.

Segundo um estudo promovido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, 60% dos mil participantes da pesquisa elevaram o número de aquisições realizadas em lojas online em decorrência da necessidade de passar mais tempo em casa.

Para quase 50% desses consumidores, o aumento nas compras online chegou a mais de 50%. A lista dos produtos favoritos envolve alimentação e bebida para ingestão imediata. Essas ação são aceleradas por aplicativos de delivery e o aparecimento de novos estabelecimentos e mercados nas plataformas digitais.

Vale salientar que a preferência pelo ecommerce ocorreu em várias categorias. Cerca de um terço dos entrevistados comprou itens de beleza e cosméticos, 26% comprou livros e 23%, roupas.

A facilidade é o primeiro ponto indicado na hora de fazer uma compra virtual: 70% opta por usar app dos estabelecimentos pelos próprios celulares. O segundo dispositivo mais utilizado são os computadores, uma vez que oportunizam a compra pelos sites.

70% dos brasileiros desejam seguir comprando online após a covid-19
Foto: Visual Hunt

E, depois do período de isolamento social, 70% dos consumidores ouvidos tem intenção de comprar ainda mais em sites e aplicativos. Isso acontece por causa de uma elevada taxa de aprovação nas experiência neste período caótico e de isolamento forçado.

“Está havendo uma mudança real de comportamento e empresas que conseguirem se relacionar bem com os clientes neste momento terão uma grande vantagem no pós-crise”, analisou Eduardo Terra, presidente da SBVC, com base no estudo.

Receita de compras digitais no Brasil e no mundo

Segundo a consultoria McKinsey, o Brasil é um dos países com maior aumento de receita em e-commerce devido ao novo coronavírus. Antes da pandemia, a porcentagem de receita desta modalidade nas empresas era de 42% e, com a mudança, tornou-se 62%. Um movimento semelhante também aconteceu na Itália.

Mesmo que o crescimento oscila conforme os países, todos os listados (França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido, China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos e Brasil) passaram por uma fase de expansão em receita e função das às compras online. Assim como a educação online, telemedicina e o home office, o e-commerce é uma tendência que chegou para ficar.

Efeitos do covid-19 no território nacional

Até essa sexta-feira, 22 de maio, o Brasil registrou 332 mil casos confirmados da covid-19 com cerca de 135 mil pessoas recuperadas e 21 mil mortes. Ao redor do mundo, os casos confirmados giram em torno de 5,2 milhões com 2 milhões de pacientes curados e 337 mil falecimentos.

Cristina Possamai
Cristina Possamai
Formada em jornalismo, com uma década de experiência em veículos de comunicação impresso, rádio, TV e com criação de conteúdo para internet sobre empreendedorismo e negócios.
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