O Facebook pretende entreter os usuários com vídeos musicais de destaque. Isso porque a rede social está planejando o lançamento de videoclipes licenciados oficialmente de artistas em toda a plataforma a partir do mês de agosto.
De acordo com o TechCrunch, os artistas são incentivados a alternar para uma nova configuração que gera automaticamente vídeos de música em sua página, onde podem ser descobertos pelos fãs. Ao ativar o recurso, os artistas dão permissão ao Facebook para coletar e divulgar informações agregadas de desempenho (curtidas, compartilhamentos, comentários, visualizações, etc.).
Para quem optar por não participar (ou não cumprir o prazo de 1º de agosto), o Facebook criará uma biblioteca separada, acessível através da guia “Assista ao Facebook” e um local de videoclipe dedicado. Não parece haver nenhuma maneira de desativar completamente.
“Em agosto, seus videoclipes começarão a aparecer na guia Vídeos da sua página”, de acordo com as capturas de tela do Facebook publicadas pelo TechCrunch. “Quando novos vídeos musicais são lançados, eles são automaticamente compartilhados com a linha do tempo da sua página e podem ser vistos pelos seus seguidores no feed de notícias”.
Entenda o funcionamento da nova ferramenta do Facebook
Não há necessidade de fazer upload ou fornecer links manualmente. Sempre que a rede social recebe um novo lançamento de uma gravadora, o vídeo é diretamente adicionado à página desse artista, onde eles podem remover ou editar postagens, incluindo a alteração de títulos, descrições, tags e miniaturas.
Em um email divulgado no Twitter, a empresa também confirmou que o compartilhamento automático pode ser ativado ou desativado “conforme desejado”. Além disso, a plataforma já se interessou por música antes, embora sem sucesso.
Por exemplo, o recurso que permite que os usuários identifiquem as músicas do IRL e as adicionem como atualizações de status. Ou o Musical.ly que rivaliza com Lip Sync Live. Desta vez, porém, a empresa está de olho em um inimigo muito mais formidável: o YouTube.
Com base nas estimativas, o YouTube, pertencente ao Google, representou 46% da transmissão global de músicas (fora da China) em 2017. No entanto, as gravadoras estão procurando uma alternativa; no ano passado, a Bloomberg derrubou as negociações entre o Facebook e as três maiores gravadoras – Universal Media Group, Sony Music e Warner Music Group.
