Se você totalizasse todas as suas horas de programas em vídeo durante a pandemia, quantos dias você acha que somam? Dez? Trinta? Isso parece muito. Mas se você assistiu tanto quanto uma pessoa comum, são 45 dias, de acordo com uma pesquisa da Sykes.
O streaming tornou-se um refúgio, uma distração, um companheiro durante dias longos e indiferentes. É também uma atividade na qual as pessoas literalmente investiram, com 71,70% dos entrevistados afirmando que assinaram novos serviços de streaming desde o lançamento do COVID-19 (49,30% compraram uma nova TV), de acordo com Sykes, uma empresa de terceirização de processos provedor que perguntou a 2 mil pessoas sobre os seus hábitos de streaming no ano passado.
Antes da pandemia, os próprios serviços de streaming investiam em muitos programas e filmes novos, que valeram a pena. As principais novas escolhas nos últimos meses para os pesquisados foram Tiger King (37,5%), The Mandalorian (29,05%), Ozark (27,95%), The Crown (27,7%) e Emily em Paris (19,2%). E não faltaram espectadores compartilhando os seus favoritos nas redes sociais, com praticamente toda uma economia de memes surgindo.
Público deve seguir consumindo programas favoritos em casa mesmo em um cenário pós-pandêmico
Há conforto no familiar: como muitas pessoas passam seus dias de trabalho com programas de streaming em segundo plano (41,05%) ou os assistem antes de dormir, os velhos favoritos se tornaram populares. Dos entrevistados, 75,6% disseram ter assistido a programas amados durante a pandemia.
Os melhores relógios de conforto da pandemia são Friends (31,65%), The Office (27,50%), The Simpsons (26,7%), Schitt’s Creek (24,4%) e Grey’s Anatomy (21%). Embora haja um fim à vista para as medidas de isolamento social em boa parte do mundo, com as vacinas sendo lançadas, 60% dos entrevistados disseram que não vão mudar seus hábitos de streaming tão cedo.
Vale salientar que diversos serviços de streaming estão sendo lançados ou chegando a novos locais ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
O fato é que as pessoas terão cada vez mais a possibilidade de escolher o tipo de plataforma que desejam assinar para assinar no conforto de casa, enquanto alguns estúdios também estão optando por lançar filmes simultaneamente no streaming e nos cinemas físicos.
