O Pix contabilizou 2345 transações no total de aproximadamente R$ 210,2 mil na terça-feira, 3, o primeiro dia de operações limitadas do sistema de pagamentos instantâneos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 4, pelo Banco Central (BC).
Até o momento, o sistema tinha contabilizado em torno de 60 milhões de chaves de cadastros, sendo 2,5 milhões para pessoas jurídicas e mais de 58 milhões para pessoas físicas. Na separação por modalidade de chave, a maioria dos cadastros foi feita com CPFs (22,2 milhões).
A partir daí, a lista tem continuidade com celulares (14,8 milhões), aleatória (11,6 milhões), e-mail (10,6 milhões) e CNPJ (1,2 milhão). Lembrando que todas essas chaves poderão serão utilizadas a partir do dia 16 de novembro, quando o PIX passar a operar de forma completa no território nacional.
Com o funcionamento em horário especifico e uma quantia inferior de pessoas, a etapa restrita está sendo utilizada pelo Banco Central como um teste para todo o sistema do PIX.
Detalhes sobre o primeiro dia do PIX
De acordo com informações da Agencia Brasil, o valor médio por transação somou R$ 90, e a maior transferência de recursos somou R$ 35 mil. Em entrevista coletiva virtual, o chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, Ângelo Duarte, informou que todos os sistemas do Pix operaram sem problemas ao longo do dia.
Conforme Duarte, não ocorreu nenhum problema sério, só que algumas organizações financeiras registraram falhas técnicas no começo da operação, sendo todas resolvidas pelas próprias entidades. Ele disse que eventuais imprevistos são esperados na fase de testes.
Nessa primeira etapa de teste, somente de 1% a 5% dos clientes dos bancos poderão enviar recursos pelo Pix. Todos os clientes com a chave cadastrada, no entanto, estarão aptos a receber.
Para pessoas físicas e microempreendedores, as movimentações serão gratuitas, exceção feita nos casos de recebimentos de quantias pela venda de bens e de serviços. As pessoas jurídicas arcarão com custos. Todavia, esse custo poderá varia de uma instituição para outra, mas o BC estima que será R$ 0,01 a cada dez transações.
“O Pix servirá não apenas para transferências instantâneas de dinheiro, como poderá ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa”, conforme nota oficial.