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Vendas online conquistaram 13 milhões de novos consumidores no ano passado

As vendas online conquistaram cerca de 13 milhões de novos clientes no território nacional no decorrer do último ano, de acordo com uma pesquisa promovida pela Ebit/Nielsen. Em função da pandemia de COVID-19, o setor atingiu quase 80 milhões de consumidores em 2020.

Isso corresponde a uma elevação de 30% em comparação com os resultados de 2019. Dos novos consumidores, 83% alegaram que repetiriam as compras pela rede mundial de computadores.

As normas em vigor para limitar o deslocamento das pessoas e o fechamento dos estabelecimentos comerciais físicos em meio a crise foram as principais razões para o aumento da primeira aquisição nas plataformas, apontou o estudo. No entanto, o estudo também mostrou que 20% das lojas de rua necessitaram encerrar as atividades.

Maior alta em 13 anos das vendas online

Com mais brasileiros optando por fazer as suas compras online, o lucro das lojas online subiu 41% no último ano, em relação a mesma época de 2019. É a maior elevação das vendas online em 13 anos. Os registros no e-commerce marcaram cerca de 87 bilhões entre os meses de janeiro e dezembro com o impacto da pandemia do novo coronavírus.

Essa estatística foi alavancada pelo aumento das solicitações, que cresceram 30% em sua maior alta desde 2013. Ao todo, foram 194 milhões de compras nos meses de 2020. Conforme o relatório da Ebit/Nielsen há dois principais fatores que ajudaram na obtenção desses números.

Vendas online conquistaram 13 milhões de novos consumidores no ano passado
Foto: Agencia Brasil

O frete grátis que correspondeu a 43% de todas as aquisições no ano passados e as compras pelo celular, 55% das operações realizadas no país. “O brasileiro ficou muito conectado durante a pandemia, com o celular ao alcance da mão. E isso facilitou muito para fazer suas compras de supermercado, roupas, artigos de casa e decoração, por exemplo”, afirmou o chefe de e-commerce de Ebit/Nielsen, Marcelo Osanai.

Divisão de lucro por segmentos de e-commerce

  • Lojas de departamento: 84,3%
  • Artigos esportivos: 2,8%
  • Informática: 2,4%
  • Roupas: 2,2%
  • Autosserviço (supermercados, atacado, varejos e farmácias): 1,8%
Cristina Possamai
Cristina Possamai
Formada em jornalismo, com uma década de experiência em veículos de comunicação impresso, rádio, TV e com criação de conteúdo para internet sobre empreendedorismo e negócios.
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