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Pix contará com pagamentos programados e troco em dinheiro

O Pix, sistema que pagamentos instantâneos, entrou em funcionamento nessa segunda-feira, 16, em todo o Brasil após um período em testes e terá novas opções em breve, como pagamentos agendados e troco em dinheiro.  A afirmação é do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.

Segundo Campos Neto, o sistema oportunizará o chamado cashback, ou seja, dinheiro de volta. Isso significa que o cliente poderá pagar uma quantia em uma loja por um item com Pix e receber o troco em dinheiro.

Além disso, Campos Neto reforçou que o sistema é inovador por levar a tecnologia para novos locais e diminuir os valores operacionais. “O Pix é rápido, barato, seguro, transparente e aberto”, disse.

Por reduzir os custos, como, por exemplo, com transporte de dinheiro, o presidente do BC disse que o novo sistema viabiliza pequenos negócios. “O dinheiro passa a ser rastreado, reduz várias práticas de crime como lavagem de dinheiro”, afirmou.

Troco no PIX

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello, afirmou que o pagamento com troco e a programação devem estar a disposição dos clientes no próximo semestre. Em breve, o Pix deve lançar também uma função batizada de “Pix Garantido” que poderá funcionar como um cartão de crédito.

“O Pix Garantido será irrevogável, um produto de crédito, assim como se faz com o cartão de crédito. No cartão, as compras parceladas são garantidas pelo banco emissor do cartão de crédito”, disse o diretor.

Pix contará com pagamentos programados e troco em dinheiro
Foto: Agencia Brasil

De acordo com o Banco Central, há 72 milhões de chaves cadastradas no Pix, mas é possível fazer transferência sem o cadastramento. “Mas, o cliente terá que digitar todos os dados, como nome completo, CPF (Cadastro de Pessoas Físicas), número de conta e banco para fazer a transferência ou o pagamento pelo Pix. A chave facilita”, disse Mello.

Ele também descartou que o sistema seja utilizado pelo governo para implementação de qualquer tipo de imposto em cima de transações digitais.

“A criação do Pix não tem nada ver com nenhuma intenção de cobrar imposto, mesmo porque a estimativa é que o Pix vai chegar a 20%, 25% dos pagamentos. Se alguém quiser cobrar imposto, será sobre mais de 25%. Não é o Pix que vai fazer o imposto existir ou não. A ideia do Pix é facilitar vida das pessoas”, explicou o presidente do BC.

Whatsapp

O presidente do Banco Central revelou ainda que o WhatsApp deve entrar no mercado de pagamento do Brasil em breve. Segundo Campos Neto, o WhatsApp vai oferecer inicialmente transferências de valores entre pessoas, o que é chamado de P2P (peer to peer, em inglês).

Por fim, Campos Melo frisou que BC estimula “todo e qualquer sistema de pagamentos que seja competitivo hoje e que será competitivo no futuro”.

Cristina Possamai
Cristina Possamai
Formada em jornalismo, com uma década de experiência em veículos de comunicação impresso, rádio, TV e com criação de conteúdo para internet sobre empreendedorismo e negócios.
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