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Mais da metade dos consumidores adquiriram alimentos online no Brasil

Um levantamento realizado em 36 países indica que no território nacional cerca de 54% dos consumidores adquiriram alimentos de forma virtual no ano passado e 50% preferiram serviços online de entregas de itens.

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De acordo com a pesquisa Global Consumer Insights Survey 2020, da companhia PwC, com o distanciamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus, 35% dos consumidores estão adquirindo alimentos pelas plataformas virtuais e 86% pretendem seguir assim depois do encerramento das regras de distanciamento.

Uma pesquisa feita em 36 países mostra que no Brasil 53,4% dos consumidores compraram alimentos pela internet em 2019 e 50,3% optaram por serviços online de entrega dos produtos.

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Entre os millenials (nascidos depois do começo da década de 1980 até o fim do século 20), 59% – e 57% desse grupo entre os que contam com filhos – demonstram um desejo maior em seu bem estar do que os demais grupos.

Com relação aos cuidados individuais, 51% das pessoas moradoras de metrópoles concordam que estão mais preocupadas em zelar pela saúde física e mental como consequência do avanço do contagio do coronavírus.

Mais da metade dos consumidores adquiriram alimentos online no Brasil
Foto: Agencia Brasil

As pessoas que moram em cidades, perguntados depois do começo da pandemia, avaliaram a proteção e a saúde tão relevantes para a sua qualidade de vida quanto as possibilidades de trabalho (49% e 45%, respectivamente) em comparação com 45% no serviço.

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Para efetuar esse estudo foram questionados mais de 1000 brasileiros e a conclusão apresenta a tendência de modificação de postura do consumidor já estava em andamento antes da pandemia e se ampliou com esses períodos de incerteza.

Tendências e comportamentos online

De acordo com a PwC, o levantamento foi promovido a partir de informações apanhadas antes e no decorrer da pandemia de coronavírus e projeta avaliar os costumes e comportamentos de compra do consumidor moradores de locais urbanos e como a paralisação dos serviços exigiu a transformação acelerada de uma forma de vida online e muito mais conectada.

Ou seja, dando início a uma nova fase no consumo e impactando os costumes em todos os aspectos do dia a dia. Com relação aos alimentos, antes da Covid-19 as aquisições nas lojas físicas eram majoritárias (47%) em comparação com as compras virtuais, por meio de smartphones celulares (30%), computadores (28%) e assistentes de voz inteligentes (15%).

Desde então, essas aquisições registraram um crescimento considerável (celulares 45%; computadores 41%e tablets 33%). Conforme as informações da etapa inicial da pesquisa, antes do coronavírus, 10% dos entrevistados afirmaram realizar aquisições pela internet todos os dias, enquanto 20% efetuavam semanalmente e 32% mensalmente.

Já outros 32,3% realizavam compras pela internet algumas vezes no ano, 4% uma única vez em 365 dias e 2,3% jamais fizeram compras online. O aparelho favorito para essas compras é o computador (33,9%), seguido do smartphone (31,6%), tablet (18,4%) e assistentes de voz (13,5%).

Cristina Possamai
Cristina Possamai
Formada em jornalismo, com uma década de experiência em veículos de comunicação impresso, rádio, TV e com criação de conteúdo para internet sobre empreendedorismo e negócios.
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