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Home office foi adotado por 77% de pequenas e médias empresas no país

O isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus fez com que 77% das pequenas e médias empresas (PMEs) nacionais adotassem o sistema de home office. A quantia foi apurada em uma pesquisa mundial feita pelo realizado pelo software Capterra e pelo instituto de estudos Gartner, e antecipado a PEGN.

Ao todo, foram entrevistados 4600 profissionais desses pequenos e médios empreendimentos da Austrália, Brasil, Espanha, França, Alemanha, Itália, México, Holanda e Reino Unido, entre 4 e 14 de abril.

O levantamento apontou que os negócios estão se ajustando velozmente ao sistema remoto e as novas maneiras de fornecer produtos e serviços, impactadas por gerações das gerações mais jovens. Só que ainda há problemas a serem vencidos na comunicação entre equipes e também na revisão de medidas de segurança da informação.

Entre os setores avaliados, o Brasil é o que conta com a maior proporção de profissionais em sistema home office, também chamado de trabalho remoto. Na França, a taxa é a mais baixa com 40%. Sendo assim, a média geral ficou na casa de 59%.

home office
Foto: Visual Hunt

“Com esse estudo, notamos que o Brasil seguiu uma tendência global de adaptação rápida ao trabalho remoto. De modo geral, os trabalhadores querem seguir com essa possibilidade, e as empresas terão de se acostumar e se preparar para isso”, disse Luca Rossi, analista do Capterra em entrevista a Pequenas Empresas e Grandes Negócios.

Sistema do Home Office antes e durante a pandemia

Antes de estourar a pandemia, boa parte dos participantes do levantamento (42%) não tinha o hábito de atuar remotamente. Portanto, o homem office total era uma situação vivenciada por apenas 11%. Na atualidade, mais da metade (55%) está convencida que o serviço pode fluir adequadamente com equipes conectadas remotamente.

Na Alemanha, 43% dos participantes da pesquisa confessaram que desejam que suas companhias adotem, permanentemente, o home office total depois da pandemia. Essa é a maior taxa entre todos os países avaliados.

 “Os três segmentos analisados em que os trabalhadores mais acreditam que sua empresa poderia funcionar, em todo o seu potencial, com uma equipe de trabalho remota permanente no futuro são marketing e comunicação, serviços financeiros e TI”, disse Rossi.

O estudo indicou que 60% dos empreendimentos adquiriram ou pretendem comprar novos programas para facilitar o home office. Enquanto 64% dos profissionais ouvidos aprenderam a utilizar ferramentas com muita facilidade.

Benefícios apontados no sistema home office

Além disso, o estudo indicou os cinco principais benefícios identificados pela forma de trabalho remoto.

  • Sem a obrigação de se deslocar para outro local;
  • Adapta o tempo de serviço em decorrência das responsabilidades da vida pessoal;
  • Roupa mais casual;
  • Crescimento da produtividade;
  • Oportunidade de passar mais tempo com os filhos e os pets.

“Os funcionários que trabalham remotamente trabalham mais felizes quando sua empresa lhes deposita mais confiança. Essa confiança pode ser na forma de códigos de vestuário casual ou horários de trabalho flexíveis, mas a questão é que a confiança vai além da microgestão”, comentou Rossi no estudo.

Cristina Possamai
Cristina Possamai
Formada em jornalismo, com uma década de experiência em veículos de comunicação impresso, rádio, TV e com criação de conteúdo para internet sobre empreendedorismo e negócios.
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