O Facebook e o Google atuaram de maneira coletiva para se proteger de uma investigação antitruste contra os dois gigante da tecnologia que estão a frente da propaganda digital, de acordo com Wall Street Journal.
O jornal, que cita uma versão preliminar de uma ação movida por dez estados dos Estados Unidos, que os dois grupos aceitaram “cooperar e ajudar uma a outra” em uma resposta a uma investigação antitruste. O procedimento, que começou na última semana, é apenas uma das três ações na Justiça de autoridades estaduais e federais que correm contra o Google.
Outro processo foi iniciado de maneira individual contra a rede social pela compra de dois aplicativo de mensagens. Segundo reportagem do jornal, a prévia da ação indica que o Facebook contaria com “uma porcentagem fixa” das vendas de propaganda e que uma documentação interna apresentou o acordo como “relativamente barato”.
Facebook e Google se manifestam contra as acusações
Vale salientar que a rede social negou todas as acusações, declarou que os contratos com as companhias não possuíam a intenção de acabar com a concorrência do setor, porém fornecer alternativas e vantagens para anunciantes.
“Qualquer argumento de que isso prejudique a concorrência ou qualquer sugestão de conduta imprópria do Facebook é infundado”, disse um porta-voz da empresa.
O Google não retornou aos pedidos de entrevista do veículo de comunicação. Mas, o The Wall Street Journal frisou que a empresa encara que não nada de irregular na sua parceria com o Facebook. As alegações “são imprecisas. Não fraudamos as vendas”, disse o porta-voz do Google.
As documentações do Google, que também não foram apresentados na versão final do caso, indicaram que a parceria “construiria uma lacuna” para impedir a concorrência com o Facebook, conforme o jornal.
Empresas de tecnologia sofrem com problemas na Justiça
É importante salientar que as empresas de tecnologia e mídia social sofreram com questionamentos na Justiça por inúmeros motivos ao longo deste ano.
Um exemplo é o TikTok que está em guerra com o governo de Donald Trump nos Estados Unidos por acusações de comprometer a privacidade de usuários norte-americanos e corre contra o tempo para regularizar a sua situação para não ter que abandonar os negócios no país. Além dos Estados Unidos, a plataforma de vídeos curtos também sofreu sanções em outros lugares.