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Digitalização de pequenas empresas deve acelerar até 2022

Nos próximos 24 meses, as pequenas empresas impactadas pelo novo coronavírus tendem a voltar com as suas atividades utilizando cada vez mais a tecnologia. Essa análise foi realizada pelo presidente do Sebrae, Carlos Melles, durante o Futurecom Digital Summit. O evento virtual se focou no planeta além da pandemia e contou com representantes de diversas áreas.

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“Certamente em 2022 os negócios não serão iguais aos atuais. O digital ganhará mais espaço e o comércio e os serviços serão os maiores impactados”, observou Melles.

De acordo com o presidente da entidade, a instituição está vinculada em um universo de relevantes players, para poder atender a demanda das pequenas e micro empresas. “Apesar da tecnologia ser um dos caminhos para os pequenos negócios, o modelo tradicional ainda prevalecerá por um tempo em alguns locais. Mas a inovação nos pequenos negócios e nas startups é um caminho sem volta”, ressaltou Melles.

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Melles pontuou que as pequenas empresas necessitam investir na digitalização e nas parcerias virtuais, algo que se tornou mais comum durante o distanciamento social. Ele explicou que o processo de digitalização iniciou apenas no ano passado, só que com as consequências da quarentena, tudo precisou ser acelerado. “O que era para ser feito em muito tempo, acabou acontecendo em três meses”, comentou o presidente do Sebrae.

A edição 2020 do Futurecom Digital Summit

Vale salientar que Futurecom Digital Summit recebeu representantes de inúmeros segmentos atingidos fortemente pela pandemia. Conforme o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Sidney Klajner, que avaliou os efeitos do covid-19 no setor da saúde, o aparecimento da enfermidade reforçou que é indispensável focar na pesquisa e ciência.

Digitalização de pequenas empresas deve acelerar até 2022
Foto: Visual Hunt

“O grande avanço é que tivemos a possibilidade de discutir as deficiências na saúde de forma mais transparente”, ressaltou Sidney. “Devemos ter os médicos na pontas e para se chegar em outras regiões por meio da telemedicina”, acrescentou.

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Já Carlos Henrique Ribeiro, chefe da Divisão Acadêmica de Engenharia da Computação do ITA, a crise provocada pelo coronavírus resultou em uma experiência do processo de estudo a distância. “A mudança está estabelecida e veio para ficar. A tecnologia vai ser maior nas escolas tradicionais. O sistema será misto, mas haverá uma mudança cultural”, avalia.

Para Ribeiro, essa experiência necessita ser empregada para que profissionais da educação possam levar materiais diferenciados para sala de aula, só que não deve ser a única maneira adotada pelos estudantes.

“Já estamos vivendo muitas mudanças e vamos ver outras ainda mais significativas”, observa Luís Cabral, presidente da Caribben and Latin América (CSG). O executivo afirmou que “As mudanças foram aceleradas e não tem mais retorno, principalmente nas estruturas das empresas de tecnologia”, declarou.

Conhecido como um dos principais canais de conteúdo e relação dos negócios de tecnologia da América Latina, Futurecom conduziu para o universo online discussões, pesquisas e avaliação de cenários. Os assuntos levantados tem a ver com maneiras mais eficientes de utilização das mais novas tecnologias e das tendências de gestão de negócios em período de pandemia.

Cristina Possamai
Cristina Possamai
Formada em jornalismo, com uma década de experiência em veículos de comunicação impresso, rádio, TV e com criação de conteúdo para internet sobre empreendedorismo e negócios.
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