HomeConfiança do profissionais brasileiro registrou queda na reta final do ano passado

Confiança do profissionais brasileiro registrou queda na reta final do ano passado

O Índice de Confiança do Trabalhador no Brasil, estudo realizado pelo Linkedin sobre a sensação de profissionais inseridos na mídia social quanto a procura por vagas de trabalho, renda e carreira, obteve, na sua quinta edição, o total de 58 pontos, uma redução de dois pontos em comparação ao estudo anterior.

De acordo com o LinkedIn, os dados foram coletados especialmente pela redução na taxa de confiança de profissionais referente a segurança do próprio serviço. Nesta questão, os funcionários de pequenas companhias apresentam mais confiança na possibilidade de permanecer no serviço e prosperar no campo de atuação.

Entre os locais pesquisados, os funcionários da região de Belo Horizonte encerraram ano como os mais otimistas do território nacional, seguidos por Porto Alegre e Curitiba. As informações foram apuradas 5 de outubro de 2020 e 1º de janeiro de 2021, por um levantamento feito via e-mail, com participação de 5,1 mil usuários da rede.

Para dar origem ao índice, três fatores são avaliados: segurança no próprio serviço, expectativa financeira e a oportunidade de crescimento. São levadas em conta somente as respostas daqueles que estão atualmente empregados. O índice opera em um espaço de -100 a +100.

Pesquisa do Linkedin aponta preocupações com saúdes física e mental

Outra questão apurada pela pesquisa do Linkedin foi o estresse dos profissionais, que teve crescimento no final do ano passado. Entre as pessoas empregadas, 63% declararam se sentir pressionados, já entre aqueles que estão fora do mercado ou que buscam por uma vaga o índice é de 69%.

Confiança do trabalhador registrou queda na reta final do ano passado
Foto: Agencia Brasil

O recorte de gênero deixa ainda mais claro que as mulheres estão mais estressadas (74%) do que os homens (58%), o que, conforme o Linkedin, pode estar vinculado a jornada dobrada de serviço, acentuada pela pandemia do novo coronavírus.

Os participantes também afirmaram que a saúde física e mental também foram vistas como prioridades neste espaço de tempo, com aproximadamente metade deles preocupados com ambos os aspectos.

Cristina Possamai
Cristina Possamai
Formada em jornalismo, com uma década de experiência em veículos de comunicação impresso, rádio, TV e com criação de conteúdo para internet sobre empreendedorismo e negócios.
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