Nesta quarta-feira, 31, o Facebook divulgou que permitirá que a organização da página inicial aconteça em ordem cronológica tanto nos aplicativos iPhone quanto Android. A plataforma vai inserir uma barra na parte de cima do feed para oportunizar a escolha entre três filtros:

• Convencional, escolhido de acordo com o próprio Facebook
• Favoritos, que permite selecionar até 30 amigos e páginas
• Recentes, com publicações na ordem cronológicas,

O grupo de pessoas e páginas favoritas também receberão prioridade na linha do tempo tradicional, conforme a rede social. O grupo frisou que os recursos serão disponibilizados de maneira gradual a partir de agora em todo o planeta.

Vale salientar que a companhia também vai acrescentar controle sobre aqueles que podem fazer comentários nas postagens públicos. Hoje em dia, ao postar um material público, qualquer um pode interagir. Esse novo controle insere duas alternativas: amigos e páginas mencionadas. A ação é parecida com um controle usado pelo Twitter no ano passado.

O Facebook vai exibir mais contexto quando mostrar postagens, grupos ou páginas indicadas na sua linha de notícias. Esses materiais são promovidos pela plataforma baseado em requisitos como localização, engajamento e tópicos relacionados.

São postagens de páginas e grupos de usuários que não acompanham, só que a empresa imagina que tendem a ser importantes. Ao apertar no botão de três pontos ao lado da postagem dá para visualizar as razões da recomendações.

Algoritmos do Facebook

O vice-presidente de assuntos globais do Facebook, Nick Clegg, postou um texto no Medium criticando os algoritmos da mídia social. De acordo com Clegg, não é de interesse da companhia “subir a temperatura e levar os usuários a mais conteúdo extremo”.

Ele ainda afirmou que os algoritmos acabam por privilegiar o que as pessoas resolvem curtir ou acompanhar e o que “mundo personalizado do feed de notícias” é feito a partir de ações e escolhas dos usuários.

As alterações na rede se sucedem uma semana após que o seu presidente-executivo, Mark Zuckerberg, deu um depoimento ao Congresso dos Estados Unidos em uma audiência sobre desinformação.

Em 2018, Zuckerberg declarou que os usuários se “envolvem desproporcionalmente com o conteúdo mais sensacionalista e provocativo” na rede social. Em fevereiro passado, o Facebook divulgou a realização de um teste no Brasil e EUA para diminuir a quantia de posts políticos no feed das pessoas.