A quantidade média das vendas online ocorridas diariamente com nota fiscal eletrônica (NFe) alcançou cerca de 24 bilhões de reais no mês de junho, o maior nÃvel deste ano no Brasil. As comercializações registraram resultado 15,6% superior que o mês de maio e 10,3% acima a quantia contabilizada no mesmo perÃodo no ano passado.
As informações foram reveladas pela Receita Federa recentemente. Em comparação com o mês passado, a redução de abril foi acompanhada de crescimento sucessivos nos meses de maio e junho, com 15,6% e 9,1%, respectivamente.
De acordo com dados da Receita Federal, a movimentação agregada da Nota Fiscal eletrônica capta, especialmente, as vendas entre empreendimentos de médio e de grande porte. Bem como a comercialização não presencial de companhias para as pessoas fÃsicas.
Movimentos semanais de vendas
Conforme a Receita, os dados de vendas semanais apontam uma retomada de maneira gradual. No total, depois do auge de 180 bilhões de reais registrada nos últimos dias de maio, as semanas de junho indicaram vendas acima de 150 bilhões de reais.
Exceção feita a semana do Feriado de Corpus Christi com 137 bilhões de reais. Além disso, os últimos dias de junho contabilizaram comercializações de 177 bilhões de reais.
Vendas online
Vale salientar que a Receita Federal ainda revelou que neste ano, o comercio eletrônico registrou vendas online em alta tanto em quantia quanto em volume, com uma tendência de crescimento intensificado a partir do mês de março.
Com relação a mesma época no ano passado, a média de vendas online por dia feitas com a Nota Fiscal Eletrônica neste ano aumentou cerca de 20% em março, 17,5% em abril, 37,4% em maio e 73,0% em junho.
Impacto na economia nacional
Até o momento, os especialistas estimam uma queda considerável no PIB nacional neste ano em função dos efeitos da pandemia do novo coronavÃrus. Todavia, a situação não deve se limitar somente ao território nacional.
Conforme o Banco Mundial, o PIB mundial deve encolher cerca de 5%, enquanto a projeção de retomada parcial se dá a partir de 2021. De qualquer maneira, o processo de recuperação deve ser mais lento caso a pandemia não seja controlada até o final do ano.